Mesmo não trazendo tantas novidades em relação ao antecessor, FIFA 21 aposta na potência dos novos hardwares para tentar entregar uma simulação mais realista no que diz respeito ao visual e ao retorno do controle.

Futebol na nova geração

Todo amante de futebol que conseguir colocar as mãos em um desejado PlayStation 5 ou Xbox Series X/S certamente pensará em adquirir o mais recente jogo da série FIFA. Sendo assim, é importante saber quais são as diferenças e novidades presentes nas versões mais parrudas do jogo. As principais delas estão relacionadas aos gráficos e à física do jogo, e no caso do PlayStation 5, à resposta dada pelo controle DualSense. Os visuais são de fato mais detalhados. Os principais atletas estão cada vez mais nítidos durante a partida e principalmente nos replays, momentos de comemoração e em todas as imagens presentes no pré-jogo — chegada da delegação, entrada em campo e aquecimento. O motor gráfico continua a ser o já conhecido Frostbite, mas houve um trabalho de melhoria nos objetos e na iluminação também. Curiosamente, o grande destaque nesse salto entre gerações é a animação dos cabelos dos jogadores. Há uma nova tecnologia presente no cabelo de alguns dos principais jogadores; como Messi e o goleiro brasileiro Alisson. O resultado é impressionante, e ajuda a criar uma ilusão maior de realismo no momento do jogo e principalmente nos replays de gols e jogadas. Do ponto de vista da performance, o título continua entregando a taxa fixa de 60 quadros por segundo nas partidas coletivas — presentes nos principais modos de jogo como amistosos, FUT, carreira de treinador e disputas online. A opção da câmera em um jogador — usada no modo carreira de atleta ou em outras modalidades caso o jogador opte por esse ângulo — ainda traz a experiência em 30 quadros, assim como replays e outras cenas de corte. No PlayStation 5, a partir da tecnologia de feedback háptico do controle DualSense, o jogador tem um retorno sensorial maior do impacto de chutes, choques e do barulho da própria torcida. Jogadores cansados fazem com que os gatilhos sejam mais pesados, criando uma dificuldade maior quando tentamos fazer aquele jogador correr. É uma característica interessante e serve, inclusive, para dar um retorno sobre quem está cansado ou não no time para além das barras de stamina.

FIFA 21 e seus modos de jogo

Naturalmente, os modos mais acessados pelos jogadores fazem seu retorno: carreira, partidas online e o carro-chefe FUT. Este último continua a funcionar de maneira bastante similar ao visto em seus antecessores, porém com algumas melhorias em relação à conexão com amigos e organização do time. Após nomear e customizar nossa equipe, devemos ir formando o time a partir dos jogadores sorteados nos pacotes — estes podem ser comprados com moeda do próprio jogo ou a partir de microtransações com dinheiro real.  O modo carreira continua bastante dinâmico, sendo de fácil compreensão em relação aos treinos, contratação de jogadores e trabalho de base. Há a possibilidade de simular as atividades, caso seja o desejo do jogador. Os treinos são bem divertidos, mas tão logo o jogador atinge a nota desejada, é possível simulá-lo com o mesmo resultado dali em diante. As equipes europeias estão bem representadas, e mesmo nas que ficaram de fora em termos de licença oficial é possível encontrar jogadores licenciados, como é o caso do próprio Cristiano Ronaldo. Já em relação aos times sul-americanos a oferta é um pouco menor. Além das equipes brasileiras, existem também alguns times argentinos.  Dentre os times do Brasil, temos licenciados: Athletico-PR, Atlético-GO, Atlético Mineiro, Bahia, Botafogo, Ceará, Coritiba, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Grêmio, Internacional, Santos, Flamengo, Palmeiras e São Paulo. Os três últimos presentes nas opções da Conmebol Libertadores, não sendo encontrados na liga brasileira. Falando do futebol nacional, outra novidade é a troca de narração. Desta vez temos, na versão em português brasileiro, a narração de Gustavo Villani — profissional do grupo Globo.A grande novidade em relação aos modos de jogo fica mesmo com o VOLTA. Ele é uma espécie de junção do FIFA Street, visto no FIFA 20, e d’A Jornada dos títulos anteriores; o modo traz futebol de rua, alternando entre gol caixote e gol maior com goleiro. O foco está nos dribles e na dinamicidade da partida em um espaço menor. O VOLTA pode ser jogado de forma livre e em partidas online, mas também conta com uma espécie de campanha — daí a comparação com o modo Jornada. Acompanhamos personagens customizáveis em campeonatos ao redor do mundo, tendo um grande torneio em Dubai como o objetivo final. Neste modo temos a presença de grandes craques do passado recente, como o brasileiro Kaká e o francês Thierry Henry.

Futebol ofensivo

Em relação ao que se vê e se joga dentro das quatro linhas, FIFA 21 aprimorou e deu mais oportunidades para a movimentação de ataque. Além de haver uma maior facilidade em relação ao drible, a aceleração dos atacantes está mais implacável que antes — gerando até mesmo um desbalanceamento em partidas offline e uma dinâmica bastante particular no modo FUT. Não que não existam algumas boas opções de controle defensivo. Até é possível realizar coberturas do espaço de jogo e botes na bola, mas a balança está tendendo ao ataque, tornando as partidas mais ofensivas, com potenciais chuvas de gol.

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