A Favorita

A Favorita recebeu 10 indicações e está empatado com Roma como o filme mais popular do Oscar. É um inusitado drama de época por retratar um triângulo amoroso entre mulheres. Tornou-se um sucesso cult graças ao seu tom sensível, mas bizarro e hilário. O filme, ambientado no século XVIII, é estrelado por Olivia Colman como a Rainha Anne, e Emma Stone e Rachel Weisz como seus dois interesses amorosos. O diretor Yorgos Lanthimos é conhecido por fazer filmes estranhos e muitas vezes violentos, como O Lagosta (disponível naquele famoso serviço de streaming) e O Sacrifício do Cervo Sagrado, e este é seu primeiro sucesso comercial.

Homem-Aranha: No Aranhaverso

Homem-Aranha: No Aranhaverso é diferente de tudo que já vimos antes quando se trata de animação. É como assistir uma revista em quadrinhos ganhando vida.  A Sony Animation teve uma tarefa ainda maior em mãos com o filme. Não só tinha que conquistar os fãs de longa data e os céticos da animação, mas também convencer os espectadores de que essa era uma história essencial para contar. A história foca em Miles Morales, um adolescente negro e latino do Brooklyn, que assume a máscara do herói, e sua heterogênea equipe, Gwen Stacy, Homem-Aranha Noir, Porco-Aranha, Peni Parker e um Peter Paker de meia idade. Não tem como não querer passar mais tempo com eles e aproveitar essa história mais de uma vez. Homem-Aranha: No Aranhaverso nos mostra que qualquer um pode usar a máscara.

Assunto de Família

Indicado como melhor filme em língua estrangeira, Assunto de Família enfrentará Roma, outro filme sobre família. Mas o filme de Hirokazu Kore-eda, confia menos na memória e na reconstrução do passado, e vive em um mundo totalmente diferente. Encontramos a família no centro do filme na atual Tóquio e vemos o patriarca Osamu (Lily Franky) e o filho Shota (Jyo Kairi) em seu primeiro ato coreografado de pequenos furtos. Kore-eda alterna entre mostrar a família como um todo, morar em uma casa apertada, sem privacidade, e como indivíduos que passam por tarefas insensatas e desprezíveis. Quando eles pegam uma menina que foi abusada por sua mãe, a dinâmica da família muda, mas não de maneira negativa. Assunto de Família mostra um grupo de pessoas reunidas, fazendo a única coisa que sabem fazer para sobreviver, o que torna o segundo ato ainda mais devastador.

Roma

Roma é baseado nas memórias de infância do diretor Alfonso Cuarón, como um garoto de classe média alta na Cidade do México na década de 1970, e o primeiro filme original Netflix a ser indicado. O filme não é uma carta de amor, é sobre o trauma compartilhado de uma nação. Você aprende que mesmo no bairro suburbano de Roma, as pessoas que falam sobre a NFL e compram Ford, que não cabem na garagem, para sentir que chegaram a algum lugar na sociedade, estão apenas preenchendo vazios. O herói da Roma é a mulher que mais batalha e carrega o trabalho emocional de todos com resolução inesgotável.

Bao

Ninguém sabe tocar corações como os artistas e animadores da Pixar. Com Bao, o diretor Domee Shi consegue atravessar todo o arco narrativo de uma relação mãe-filho, desde o nascimento até a idade adulta, introduzindo amor incondicional, rejeição e humor, para levar o público a uma intensa jornada emocional – tudo sem dizer uma palavra.

Infiltrado na Klan

John David Washington interpreta Ron Stallworth, o primeiro detetive negro do Departamento de Polícia de Colorado Springs na década de 1970. Washington dá a Stallworth um certo desapego indiferente, que suaviza a gravidade de sua missão: infiltrar-se e expor um núcleo local da Ku Klux Klan. Um forte elenco de apoio – incluindo Adam Driver como o Detetive Philip “Flip” Zimmerman e Topher Grace como um desajeitado David Duke – oferece algum alívio cômico de boas-vindas. Mas você não vai rir quando Infiltrado na Klan, do diretor Spike Lee, fizer uma mudança de tom de 180 graus nos minutos finais, para que o público não se esqueça de quão pouco os Estados Unidos (entre outros países) evoluiu na questão racial.

Pantera Negra

Pantera Negra foi lançado em fevereiro de 2018 – há um ano. Normalmente, quando um filme é lançado no início do ano, é rapidamente esquecido. Mas Pantera Negra foi o de maior bilheteria do ano passado. E as pessoas ainda estão falando sobre ele. O diretor Ryan Coogler nos deu um filme da Marvel que era diferente de tudo que havíamos visto no gênero de super-heróis. O herói titular, interpretado por Chadwick Boseman, é gentil e sensível e não é ameaçado pelas múltiplas personagens femininas fortes que estão constantemente salvando sua vida. O “vilão”, Erik Killmonger (interpretado por Michael B. Jordan), é um personagem complexo e não apenas um recurso de enredo. E os visuais do fictício país africano Wakanda são impressionantes. No final do ano, também recebemos Homem-Aranha: No Aranhaverso. De alguma forma, dois dos melhores filmes do ano foram baseados em personagens de quadrinhos da Marvel.

Nasce uma estrela

Para TK, da redação do Daily Dot, alguém tem que defender Ally. “Antes de ver o remake, vi todos os memes que as pessoas faziam a partir de trechos do trailer. Então foi impossível entrar no filme com uma mente clara. Mas os memes não me prepararam para um filme em que Bradley Cooper se irritava no palco durante uma cerimônia de premiação. Ou para Lady Gaga tocando uma música cativante. Realmente, esse filme tem tudo. “Shallow” nunca vai sair da minha cabeça e eu aceitei esse fato”.

Vice

Christian Bale entra na pele do controverso Dick Cheney, vice-presidente dos Estados Unidos no governo de George W. Bush. Em sua ilustre carreira política ele coleciona ações hediondas, mas Vice se contenta em simplesmente apontar e rir. O filme foi escrito e dirigido por AdamMcKay.

RBG

Documentário que aborda a vida de Ruth Bader Ginsburg, dirigido por Betsy West e Julie Cohen. Traz entrevistas de familiares, fãs e Gloria Steinem, e consegue ser mais amplo e mais profundo do que a narrativa fictícia de Hollywood que saiu no mesmo ano. Mesmo em sua documentação obediente, é claro que RBG é um filme para os fãs de Ginsburg: O retrato profundamente humanizador inclui uma turnê de seus colares e uma confirmação de sua famosa rotina de exercícios na internet, além de uma pequena amostra da mulher tipicamente austera de senso de humor afiado (e péssima reputação na cozinha). Enquanto metade dos Estados Unidos dá um suspiro de alívio ao ver Ginsburg retornar à Suprema Corte, depois da cirurgia de câncer de pulmão, no começo deste ano, é a hora perfeita para reunir o fã-clube com RBG.

First Reformed

Indicado como melhor roteiro original, o filme traz Ethan Hawke como Ernst Toller, um pastor autodestrutivo do Estado de Nova York e sua crise de fé. É um cinema lento sobre decadência e colapso.

Guerra Fria

Inspirado no relacionamento dos pais do diretor Pawel Pawlikowski, o filme mostra ao longo de 15 anos, a Polônia do pós-guerra. Temos vislumbres da vida de Wiktor e Zula, um músico e uma promissora jovem cantora, juntos e se relacionando a distância. O pano de fundo do governo da União Soviética é uma sombra constante, que corrompe e influência aspectos de sua arte, os separa e os reúne, afastando-os de sua terra natal. É inebriante e hipnótico, mesmo quando seguir seus corações lhes trazem nada além de miséria. E o modo como a Guerra Fria é contada, tanto pela forma como é filmada e sua formação através da música, prendem sua atenção do começo ao fim.

Poderia Me Perdoar?

Apesar de ter três grandes indicações (atriz, ator coadjuvante e roteiro adaptado), Poderia me Perdoar? ainda se sente um azarão. Estrelado por Melissa McCarthy como uma escritora sem sorte que se torna falsificadora, sua diretora, Marielle Heller, foi esnobada pela temporada de premiações. Enquanto isso, temos escolhas controversas como Green Book e Bohemian Rhapsody. Felizmente o filme terá um longo prazo de validade, graças às suas performances memoráveis e ao retrato autêntico de dois gays solitários que vivem em Nova York, nos início dos anos 90. Leia mais sobre os indicados ao Oscar aqui. Fonte: The Daily Dot

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