O editor de tecnologia sênior do portal ZDNet, Jason Perlow, listou sete medidas positivas e negativas que podem transformar a nossa vida e, em especial, o setor privado, que vem sofrendo com a crise causada pelo novo vírus. Veja abaixo!  

Repensando a computação pessoal e comercial

Nos últimos dias, o home office (ou “escritório em casa”, em tradução livre) ganhou ainda mais destaque devido ao isolamento social causado pelo coronavírus COVID-19. Consequentemente, a forma como trabalhamos em nossa residência também passou a ser analisada.  No ecossistema da tecnologia, as empresas precisam olhar para esse modelo de trabalho e oferecer equipamentos que sejam personalizados ao home office. Aqui, Jason Perlow enxerga além do dispositivo primário, no caso, o smartphone, e recomenda aparelhos que possam ser ainda mais “flexíveis” para o dia a dia profissional. Ele ainda defende que, as gigantes da tecnologia não devem apenas mudar a estrutura de seus equipamentos, elas também precisam se atentar aos serviços de nuvem e apostar em itens que sejam mais baratos para o consumidor. 

Serviço de nuvem ainda mais poderoso 

Perlow ressalta que as nuvens podem executar funções personalizadas para o negócio. No Brasil, há empresas que trabalham de forma 100% remota e toda a sua estrutura (projetos e documentos) são concentrados em serviços de nuvem, favorecendo ainda mais o modelo home office.  

Banda larga aprimorada

Em todo o mundo, todas as pessoas precisam ter acesso à banda larga, defende. Mas também precisamos de uma legislação que possa aprimorar o acesso à internet em todos os países. Por exemplo, com a disseminação do novo coronavírus COVID-19 pelo mundo, muitos serviços de streaming tiveram que reduzir a qualidade de seus serviços. Empresas como Netflix, GloboPlay e até o YouTube anunciaram medidas. Recentemente, a União Europeia fez um alerta por causa da sobrecarga da banda larga causada pelo streaming e pelo home office. Por isso, para garantir ações assim, o mundo precisa de uma lei de “proteção” à redução de qualidade em situações “de emergência”. Além disso, o editor ressalta que mudanças devem ser feitas para atender às empresas que adotaram o home office e que dependem de boa conexão para videoconferências, por exemplo.  

Retardo do 5G após o coronavírus COVID-19

Enquanto a população está mais conectada, especialmente agora com a fase da quarentena, é quase certo acreditar que os investimentos de expansão da rede 5G poderão ser afetados em virtude da crise global causada pelo coronavírus COVID-19.  Com a crise, os Estados Unidos podem priorizar outros setores mais essenciais do que o investimento na tecnologia 5G. No Brasil, não podemos esperar um cenário diferente.  De qualquer forma, o avanço no número de pessoas trabalhando remotamente mostra o quanto a sociedade precisa de boa conexão, principalmente para assegurar que companhias continuem em atividade, mesmo em situações como agora. 

Vida útil dos aparelhos 

O editor do ZDNet argumenta que os nossos dispositivos eletrônicos podem durar muito mais do que a gente esperava. Para ele, a troca constante de aparelho deve ser revista e as fabricantes precisam oferecer suporte aos clientes que têm computadores e outros gadgets antigos.  Por exemplo, um laptop velho que não pode receber a versão mais recente do Windows 10 poderá ser atualizado com outro sistema que seja leve, moderno e sobretudo que garanta a segurança do usuário.  A modalidade seria muito bem-vinda em países emergentes como o Brasil, onde dispositivos eletrônicos são caros e boa parte da população precisa fazer prestações para adquirir um aparelho tecnológico.  

Centralização de distribuição

Nos Estados Unidos, estima-se que 75% dos restaurantes independentes podem fechar com a baixa nas vendas causada pelo coronavírus COVID-19. Em decorrência disso, Perlow acredita que haverá mudanças no varejo e, sobretudo, nas empresas de alimentos. Ele reconhece que o delivery é um dos canais mais importantes na contemporaneidade para a compra de comidas. Entretanto, a longo prazo, esse modelo pode não ser mais prático, defende.  Nos grandes centros populacionais será necessário o uso da tecnologia para desenvolver a distribuição centralizada de alimentos e outros bens. Ou seja, esqueça ir aos seus restaurantes favoritos ou utilizar o delivery. No futuro, iremos retirar nossos alimentos em centros de mantimentos (ou “cozinha fantasma”). De forma totalmente personalizada, utilizando sistemas automatizados, seus alimentos e outros produtos serão entregues no seu veículo, sem nenhuma interferência humana durante esse processo.  Outro ponto analisado para o futuro pós-coronavírus COVID-19 é a alteração do menu de fast foods como McDonald’s e Burger King. Eles terão de ficar atentos às mudanças de hábitos e oferecer refeições mais equilibradas, pensando na qualidade de vida de seus consumidores. 

Tecnologia e distanciamento social 

Perlow acredita que o distanciamento social causado pela pandemia de coronavírus COVID-19 impulsionará ainda mais a “cultura de distanciamento”, tendo em vista que a própria tecnologia pode promover isso.  Se antes você utilizava aplicativos para checar o trânsito ou mapear onde fica um restaurante, ou comércio varejista, tecnologias como aprendizado de máquina, big data e crowdsourcing serão utilizadas para ajudar na comodidade do cliente e evitar aglomerações em locais públicos.  Utilizando dados em tempo real, dispositivos eletrônicos (smartphones e outros gadgets) serão usados para aprimorar a lojas de bens e serviços. Após a crise, você agendará todos os seus serviços, atendendo cada cliente com mais calma e até de forma personalizada, evitando multidões.  E o boom dos comércios 24 horas? Para Perlow, o mundo apostará em “profissionais noturnos”. Lojas que não trabalhavam em sistema 24h passarão a adotar esse método para atender ao cliente com mais rapidez, independentemente do horário. Aqui, estamos falando de supermercados, restaurantes (e entregas), entre outros. Vale ressaltar que a mudança exige tecnologias de gerenciamento, capazes de atender uma sociedade que está sempre acordada (e isolada em casa ou no serviço). Fonte: ZDNet.

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