De acordo com as informações, cerca de US$ 3 bilhões são para cobrir dívidas da Nuance e os outros US$ 16 bilhões representam o custo efetivo da transação. A Nuance ficou bastante conhecida por seu software de reconhecimento de voz e transcrição de fala, Dragon, e por sua participação no projeto de desenvolvimento da assistente de voz da Apple, a Siri. Mark Benjamin continuará no cargo de CEO da Nuance e deverá se reportar a Scott Guthrie, vice-presidente executivo da divisão de negócios em nuvem e IA da Microsoft. A empresa espera que os trâmites para concluir a aquisição da Nuance aconteçam até o final de 2021.
Microsoft adquire Nuance apostando no nicho de saúde
A Nuance é uma das pioneiras no desenvolvimento de aplicações de saúde na nuvem. As soluções de reconhecimento de voz e transcrição para a área clínica da empresa ajudam a agilizar as consultas, evitando que os médicos tenham que fazer anotações. A tecnologia ainda permite que os profissionais consigam acessar rapidamente o histórico dos pacientes, incluindo informações de exames clínicos. Entre os principais softwares da companhia, os destaques são: Dragon Ambient eXperience, Dragon Medical One e PowerScribe One, este último voltado para o setor de radiologia. A estimativa é que 55% dos médicos e 75% dos radiologistas utilizam as soluções em nuvem da Nuance nos Estados Unidos. O resultado no ano fiscal da companhia, encerrado em setembro de 2020, aponta um crescimento de 37% na receita do segmento de aplicações de saúde na nuvem, o Nuance Healthcare Cloud. Microsoft adquire Nuance Communications visando estratégia para acelerar a digitalização da área de saúde. Em 2019, as empresas trabalharam em parceria para desenvolver um software baseado em IA capaz de agilizar as consultas dos clientes Azure e Microsoft Teams. Ao comprar a Nuance, a Microsoft dá um passo importante para ampliar as aplicações de saúde na nuvem da companhia, aumentando seu portfólio de produtos. Confira os novos recursos do Microsoft Teams para melhorar as chamadas de vídeo! Fonte: Microsoft; Windows Central; ZDNet; Reuters