A edição Enhanced de Metro Exodus é, na verdade, uma grande atualização gratuita para aqueles que já possuíam alguma versão do game em sua biblioteca. Entre as novidades da atualização, a principal delas se dá por conta de uma nova implementação do Ray Tracing, que agora compõe toda a iluminação do título, sem exceção. Para ser mais específico o Ray Tracing, neste caso, está ligado não somente ao que diz respeito a iluminação emissiva e global, mas também a efeitos de reflexos. O RT, de forma simples, é uma técnica utilizada por Hollywood há anos para deixar o efeito de iluminação ainda mais realista nas cenas. Em games, essa tecnologia também existia, mas sempre foi muito difícil fazê-la funcionar devido à alta carga de processamento exigida. Felizmente, a NVIDIA conseguiu trazer o Ray Tracing para suas placas graças à implementação dos Tensor Cores no corpo das placas, tecnologia que melhora a resposta da Inteligência Artificial. Em uma explicação mais prática, os jogos já continham reflexos de uma janela numa poça d’água, por exemplo, porém, esse reflexo era criado pelos desenvolvedores para aparecer para o jogador apenas quando ele olhasse de determinado ângulo para a imagem. O Ray Tracing imagina de onde vem aquela fonte de luz através do processamento físico e de IA, permitindo que a poça reflita qualquer superfície de qualquer ângulo. Apenas placas da linha RTX da NVIDIA e as novas RX 6000, da AMD, contém o recurso. Porém, se estamos falando de um efeito tão pesado, como ele roda tão bem nas placas do lado verde? A resposta é o DLSS, um inovador recurso criado pela NVIDIA no passado e que chegou na versão 2.0, entregando muito desempenho em games. No início, a tecnologia não se adequava de maneira certeira aos games, mas com o passar do tempo conquistou muita estabilidade, tornando-se quase que uma configuração obrigatória para os jogadores de PC. Diferentemente do RT, que funciona também em placas da AMD, o DLSS é compatível apenas com placas da NVIDIA. Também conhecido como Deep Learning Super Sampling, o recurso utiliza Inteligência Artificial e Machine Learning para renderizar imagens em alta resolução e aprimorar o desempenho em jogos. Em termos práticos, o DLSS pega uma resolução nativa em Quad HD (2560 x 1440) e renderiza os quadros em uma resolução menor, como Full HD (1920 x 1080). Graças à IA, o recurso redimensiona a escala e resolução de imagem e preenche os pixels restantes devido ao processamento com inteligência artificial, reduzindo a carga sobre a placa de vídeo. A função também é utilizada para corrigir problemas de serrilhado e garante mais estabilidade, como podemos ver no gráfico abaixo: É possível perceber que mesmo a placa mais simples do gráfico, a RTX 2060, pula de 11 para 49 quadros ao utilizar o Modo Performance do DLSS. Em outros casos, como o da RTX 3060, a placa salta de 26 para 63 frames, representando uma grande estabilidade para os jogadores. A RTX 3080, placa mais poderosa atualmente, figura entre os 125 frames, ideal para quem possui monitores de 120 e 144 Hz. O melhor de tudo é que as configurações de Metro Exodus estão no máximo e na resolução 4K. Metro Exodus é o terceiro game da consagrada franquia desenvolvida pela 4A Games e publicada pela Deep Silver, adaptada dos romances de Dmitry Glukhovsky, na qual a Terra sofre um desastre nuclear e a população restante vive nos metrôs subterrâneos enquanto lutam contra criaturas transformadas pela radioatividade. Exodus foi extremamente bem elogiado no seu lançamento em 2017 e se tornou referência no que diz respeito a testes e benchmarks de processadores e placas de vídeo.
Requisitos mínimos e recomendados – Edição Enhanced
Mínimo – Ray Tracing e qualidade normal
Recomendado – Ray Tracing e qualidade alta
Alto – Ray Tracing alto e qualidade ultra
Ultra – Ray Tracing alto e qualidade ultra
RT Extremo – Ray Tracing ultra e qualidade extrema
E aí, o que achou da chegada do Metro Exodus Enhanced Edition e a notícia de que o DLSS melhora performance nesses níveis? Conta para gente nos comentários e continue ligado no Showmetech.