Em entrevista à Bloomberg, o ministro disse que “um bom parceiro sempre entende as necessidades do outro. Assim como o Brasil não reclama sobre quais negócios os EUA fazem com a China e se isso afeta ou não nosso agronegócio”, ressaltou Pontes sobre uma possível pressão dos Estados Unidos.  Pontes ainda adiantou que não haverá vetos a nenhuma empresa que expresse interesse em participar do leilão. A escolha será absolutamente técnica ressaltou o ministro. “Com critérios técnicos, é difícil ver como algumas dessas grandes empresas não terão capacidade de participar”.  Programado para o segundo semestre deste ano, o leilão do 5G pode sofrer mais um atraso. Ainda em entrevista para a Bloomberg, o ministro informou que o leilão deve ser adiado para 2021. O adiamento se dá devido a um problema técnico. A nova rede de 5G pode interferir na transmissão das antenas parabólicas, que, atualmente, transmitem sinais de TV por satélite. Vale lembrar que o leilão do 5G deveria ocorrer em março deste ano.  O governo brasileiro vem estudando duas formas: a primeira consiste em colocar filtros nas antenas parabólicas e a segunda opção seria alterar a frequência de transmissão utilizada pelos fornecedores de TV no Brasil.  Outro empecilho do leilão do 5G vem da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). A Agência teria demorado para publicar o aviso oficial anunciando o leilão.  Agora, Marcos Pontes reforçou que prefere avançar com cautela. Para ele, o atraso vai beneficiar o Brasil, tendo em vista que será possível aprender com os erros e acertos de outros países que adquirem as novas redes 5G.  “A ciência e a tecnologia funcionam como um excelente componente da diplomacia”, disse Pontes sobre a aproximação do Brasil com os Estados Unidos. Em especial na área de ciência e tecnologia, o país sul-americano tem muito a ganhar com a parceria. Atualmente, Pontes tem conversado com o governo americano em busca de cooperação nos campos de biotecnologia, inteligência artificial e cidades inteligentes. O ministro ainda lembrou que o país investe pouco em ciência e tecnologia.  Fonte: Bloomberg

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